As eleições de 2018 estão a me ensinar uma coisa:
nem sempre a teoria que defendemos pode ser posta em prática. Em tese, por
exemplo, defendo rigorosa e vigorosamente o direito de as pessoas pensarem
diferente de mim e não serem condenadas por isso. Na prática, não consigo
respeitar (e aceitar) que mulheres votem e peçam votos para um misógino. Por
mais que tente por em prática a tese que defendo, é quase impossível aceitar
que um candidato suba em um palanque e diga que irá “metralhar” os adversários
políticos do lugar. Ainda que de modo figurado, um candidato não pode defender
publicamente ideias contra a vida, contra a mulher, contra as minorias. Em
tese, em uma eleição, as pessoas são livres para defender o fascismo, o nazismo
e outros ismos. Mas, ainda não evolui tanto a ponto de aceitar tais diferenças.
Deve crescer mais como ser humano? Talvez!
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