Tenho o maior cuidado do mundo com o uso do
conceito de identidade, pois, levado ao extremo, pode descambar para o
fundamentalismo. Em alguns casos, porém, há o que se aprender com o que se pode
chamar de “identidade de princípios”, que moveu milhões de mulheres a se unir
contra o fascismo nas eleições presidenciais deste ano. Um candidato, militar
reformado, defensor da tortura, com flertes escancarado com a ditadura e o
nazismo, nadava de braçada rumo à vitória. Eis que o candidato a vice desandou
a soltar frases de efeito que atingiram frontalmente a “identidade de princípios”
das mulheres. Ao que parece, o gigante acordou para a aventura ditatorial que
corria o risco de se meter. O fundamentalismo é perigoso em todos os sentidos.
Há momentos, no entanto, que ser radical faz bem. E, as mulheres brasileiras
que protestam contra o nazismo, estão de parabéns pela ação de protesto.
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