Desde cedo, por necessidade, fui “um homem prendado”.
Minha mãe, professora e mantenedora da família, saía para trabalhar. Como irmão
“mais velho”, eu a ajudava em tudo. Limpava o chão encerava a casa e ainda,
muito cedo, “fritava os bifes” antes de ela chegar. Isso, nos tempos das “vacas
gordas”. Porque antes, não tínhamos nem o que comer. Aí, eu ia para beira do
Rio Iaco pescar. Quando trazia alguns peixes, geralmente mandi, era uma festa.
Com o pano de chão e a cozinha, certamente, aprendi a ser “mais gente”. Cometido
muitas besteiras ao longo da vida. Algumas das que fiz, talvez “nunca tenha
perdão”. Hoje em dia, um dos maiores prazeres que tenho é cozinhar para os
amigos e amigas. A especialidade recente é o “Pato ao tucupi”. Na cozinha, mais
precisamente nos serviços domésticos, se aprende a ser gente.
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