Você sabe o que era o Index, meu caro leitor ou
leitora? Nunca ouviu falar? Pois bem, o tal de “índice”, que atormenta até
estudantes por conta das exigências da Associação Brasileira de Norma Técnicas
(ABNT), em Latim é “Index Librorum Prohibitorum”, nada mais de o quê o “Índice
dos Livros Proibidos era uma lista de publicações consideradas heréticas,
anticlericais ou lascivas e proibidas pela Igreja Católica”. Governos com vieses
ditatoriais adoram criar seus indexes. Desta vez, a Secretaria de Estado da
Educação de Rondônia criou uma
lista de livros proibidos que incluem até “Macunaíma”. O argumento era o de
que os livros possuíam “conteúdos inadequados para crianças e adolescentes”. O
secretário de Educação do Estado, Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu, que
assinou o memorando 4/2020, dirigido aos coordenadores regionais de educação de
Rondônia, não aguentou a pressão e abortou a operação. Não duvide, com os
governos que aí temos, inclusive, o governo central, novos indexes podem surgir
a qualquer momento.
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