Liberdade com
responsabilidade é o princípio basilar da pedagogia proposta por Maria Montessori.
Experiências bem-sucedidas nesse campo, para os tradicionalistas, são raras.
Há, no fundo, a ideia de que estudantes são pessoas irresponsáveis, não sabem o
que querem e precisam de alguém, um tutor-professor, para orientá-lo. A isso se
dá nomes como Educação, formação, ensino e quetais. A velha e surrada educação bancária
parece ganhar novo fôlego no momento atual. Reacionários e tradicionalistas
discursam contra o “excesso de liberdade”. Ao que parece, o que incomoda essas
pessoas é a perda do monopólio do poder e do saber. Querem recuperar o poder de
dizer o que o estudante deve e não deve fazer. Enxergam o espaço educativo como
o lócus pura e simplesmente do ensinar e não do processo de troca de saberes
para a aprendizagem. Nem na universidade nem na sociedade o problema não é a
liberdade. É, justamente, a falta dela.
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