Autorizado pelo jornalista
Anderson Vasconcelos, transcrevo a entrevista que dei ao Jornal da Adua intitulada “Quem é o
verdadeiro agressor?”, um desabafo documentado da violência que sofro há mais
de dois anos, não apenas física, mas moral. Eis mais duas perguntas: Em um blog de sua autoria, o senhor diz ter
sentido “nojo e revolta como silêncio da Ufam”, que, aliás, esse é o título de um
dos artigos publicados sobre o caso. Por que esse sentimento? Veja bem: se
você tem um filho e algum desconhecido entra na sua casa, dá uma surra no seu
filho e você não toma nenhuma atitude,
me parece que significa que você é conivente, que você aceitou a agressão. Você
acha que aquele filho merece punição do agressor! É assim que me sinto em
relação à Ufam. Enquanto a Reitoria não me der uma boa resposta, eu vou sentir
que cada soco daquele, do senhor Amim Aziz é um soco da AdministraçãoSuperior. Nenhum outro departamento acadêmico deu
apoio à sua causa? Não, mas eu esperava mais, sinceramente. Esperava que em
qualquer situação dessas todas as unidades do interior, cada unidade acadêmica
da sede fizesse uma manifesto, em caráter de revolta, pela invasão à Ufam. Mas,
nesse caso, o silêncio daReitoria reflete o próprio silêncio da comunidade
universitária, que curvou os joelhos diante do poder do Estado. Então, como é que
a Ufam pode cobrar autonomia universitária do governo federal se ela não tem autonomia
nem diante do Poder do Estado do Amazonas, do poder estabelecido, do governo
estabelecido, qualquer que seja o governo?.”
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