Ao se aproximar o final do
ano, quem tenta mudar os filhos de escola, depara-se com o que se pode chamar
de “supermercados da educação”. Se as farmácias, há muito, vendem picolés,
sorvetes, filmes, brinquedos e até mesmo medicamentos, as escolas, atualmente,
oferecem uma gama de serviços, todos adicionalmente pagos. A velha escolha,
cujo foco era a formação cidadã, hoje, foi substituída por uma cesta de
serviços educacionais de deixar os pais de estudantes tontos. A mensalidade
escolar, que já é altíssima, não cobre nenhum dos serviços adicionais. As
escolas oferecem voleybol, natação, futebo, balé, dança, artes e o que mais
puderem. Cada uma dessas modalidades com preços diferentes e onerosos aos
bolsos dos pais. Trata-se de um serviço que, rigorosamente, é pago duas vezes
pelos pais que recolhem impostos. Portanto, a cada dia, é preciso refletir mais
sobre a escola pública que é oferecida aos nossos filhos e aos filhos de toda a
comunidade. Não é possível transformar a educação em mero serviço e ofertá-lo
como se as escolas fossem supermercados. Para o bem da sociedade.
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