O que mais me incomoda no
modelo de universidade vigente no mundo, e não apenas no Brasil, é a falta de
ousadia, fruto, muito provavelmente, do pensamento cartesiano que divide o
saber em determinadas gavetas. Essas gavetas, por mais que se pregue a
multidisciplinaridade, não se intercomunicam, não conversam entre si. As disciplinas,
engavetadas em si mesmas, são aprisionadas em “grades curriculares” que não
permitem ao estudante, por exemplo, estudar. Na Universidade Federal do
Amazonas (Ufam), no curso de jornalismo, por exemplo, embora tenha sido
aprovado que o estudante pode cursar até 300 horas de outras disciplinas da
própria Ufam ou de qualquer outra universidade no Estado, há o limitar da falta
de um convênio institucional com as outras universidades, mas, o pior deles: o
da burocracia interna. É ela que impede os estudantes de cursarem mais de 23
créditos por período. Com isso, qualquer inovação morre burocraticamente. Universidade
que não se permite novas experiências nos projetos pedagógicos ou em quaisquer
das áreas, não avança. Empacaremos nessa burrocracia?
Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e
o novo Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e
no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.