É quase impossível
acreditar que, mais uma vez, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) esteja na
berlinda, como nova anulação. E, desta vez, a Justiça Federal do Ceará foi
pouco dura ao anular apenas as 13 questões que vazaram de um pré-teste. Não
seria exagero nenhum se, de novo, o Exame fosse cancelado nacionalmente, com
mais um prejuízo enorme para os cofres públicos. Mais impressionante que os erros
básicos de logística, causadores do vazamento das questões, é a postura prepotente
do ministro Fernando Haddad, portanto, do próprio Ministério da Educação. A
ousadia de propor e realizar um exame nacional não pode deixar de ser
registrada. E esse crédito o ministro tem. No entanto, não precisa ser nenhum
profundo conhecedor do Brasil para saber que as diversidades regionais, inclusive,
geográfico, poriam em risco o sigilo das provas. Caso a Justiça brasileira
fosse mais dura, o Enem teria sido anulado nos três últimos anos. E isso joga a
credibilidade do Exame no ralo.
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