Começa amanhã e vai até o
dia 11 o Congresso estatuinte da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Lutei
para ser um dos delegados, fui escolhido, no entanto, com a mudança de data do
Congresso, estou impedido de participar de um dos momentos mais importantes de
toda instituição: a discussão do seu destino. Convidado a participar da mesa “Fronteiras
da cultura” do 5 Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (5 CBEU), na
Universidade Federal do Rio Grade do Sul (UFRGS), que ocorre de 8 a 11 de novembro,
não estarei em Manaus. Um ponto fundamental preocupa-me nessa estatuinte: o
destino administrativo da Ufam. Há uma corrente que prega o “fim dos
departamentos” com a adoção do modelo administrativo dos institutos da Ufam do
interior do Estado: uma coordenação acadêmica e uma coordenação administrativa.
Outros querem uma Ufam mista, aliás, como já funciona atualmente. O problema,
em verdade, é o caos administrativo que isso gera. A Ufam, hoje, é um amontoado
de faculdades e institutos. Perdeu a essência do que seja uma unidade, isto é,
um instituto, e suas faculdades e cursos. Possui faculdades formadas por apenas
um curso e institutos com o mesmo poder das faculdades. Sem contar que a discussão
não deve ser iniciada meramente em função do caos administrativo que impera. É
preciso se posicionar sobre qual universidade queremos: a tecnicista que o
Governo nos empurra goela abaixo ou a humanista que sempre defendemos e
sonhamos? Logo, a discussão passa pelo modelo pedagógico (se é que se precisa
de um modelo) para, em seguida, pensar em um molde administrativo que se adapte
ao horizonte pedagógico que se defende.
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