Não posso imaginar dentro de uma universidade um
movimento grevista chegar ao ponto que chegou o da Universidade Federal de
Rondônia (Unir). Retaliações, ameaças de morte e prisão de professores e
estudantes é algo surrealista. Será que, de ambos os lados, todos perderam a
lucidez? Pior que tudo isso é o silêncio quase sepulcral do Ministério da
Educação, em particular, e do Governo Federal. Custo a acreditar que a
influência do senador Waldir Raupp, presidente do Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB) seja forte a porto de vedar a sensibilidade de
todos os que precisam tomar decisões numa hora dessas. Estamos em pleno Século
XXI. Há muito, pelo menos em tese, a barbárie foi extinta. O que se vê hoje no
transcorrer da greve é algo inaceitável. O Palácio do Planalto não pode lavar
as mãos. É urgente que haja interferência dos políticos mais influentes da
região para que se chegue a uma solução negociada. O que não pode é a Unir
ficar parada tanto tempo e a barbárie tomar conta das relações.
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