Não devem causar nenhum estranhamento as medidas
cautelares do Ministério da Educação (MEC). Ganhou repercussão em Manaus porque
uma das atingidas foi a Uninorte que teve suspensa a autonomia para criar
novos, bem como todos os processos de regulação de cursos em andamento também
suspensos. Ulbra e Ciesa ainda estão sob supervisão do MEC. As três, e mais uma
tonelada de outras instituições estabelecidas em Manaus, tiveram desempenho
insuficiente nos últimos três anos e todas as avaliações do MEC que compõem o
Índice Geral de Cursos (IGC). Esse índice leva em conta, inclusive, as notas
obtidas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Nenhuma dessas
Instituições deve ser dizer surpresa, uma vez que as regras de avaliação foram
estabelecidas e aceitas por todas. Vale lembrar, por exemplo, que o Curso de
Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) estava com nota 2, no
Enade, e corria o risco de ser fechado. A Ufam e a Faculdade foram obrigadas a
assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) draconiano que foi cumprido
rigorosamente. Nessa mesma época o curso de Medicina da Universidade Federal da
Bahia (Ufba) encontrava-se na mesma situação. O curso da Ufam saiu da lista e o
da Ufba ainda está sob supervisão. Ao que tudo indica, há rigor e justiça no
processo de avaliação.
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