Hoje, pela manhã, ouvi em
uma rádio da cidade, a notícia de uma mãe que cobrava punição para o filho por
parte do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) por ele “ser menor, nunca ter
bebido, e ter chegado em casa embriagado” no dia de uma “festa cultural”. O
diretor-geral do Ifam, Júlio César Araújo de Freitas foi entrevistado e deu uma
resposta lapidar. Oficializou o Conselho Tutelar a e Polícia Militar para que
fizessem cumprir a lei nos bares das imediações do Instituto. Corretíssimo,
nobre diretor. A função do Ifam, portanto, a sua, não é punir estudante ou convocar
a Polícia Militar para invadir o Ifam e prender adolescentes porque eles se
embriagam. Se eles o fazem é porque a Lei não é cumprida rigorosamente nos
bares. Não cabe ao Ifam ser “pai” ou “mãe” de ninguém. A medida anunciada pelo
senhor no caso detectado de uma menina de 16 anos foi elogiável: mandar
deixá-la em casa, em um caro da Instituição, acompanhada de uma psicóloga e de
uma assistente social. Assim age um estadista! Um diretor que honra o cargo que
ocupa e não se deixa levar por pressões de pais e de uma sociedade reacionária
que vê na punição a única função da escola. Educar, portanto convencer, é sempre
o caminho que devemos trilhar. Punição e limites dentro do aceitável devem ser
papel da família. Que o alcoolismo seja encarado e combatido com ações educativas.
E que se cobre sim, da Polícia e do Conselho Tutelar medidas para garantir que
os bares não vendam (nem doem) bebidas alcoólicas aos estudantes menores.
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