É curioso na universidade brasileira (e talvez na mundial)
quando se fala de, Alfabetização Ecológica, Sistema Biocultural, Ecologia
Profunda ou Ecossistemas Comunicacionais. Duas perguntas balizam os
questionamentos: “Qual método empregar? Qual fundamentação teórica usar? Quem assim
reage, logicamente não esconde a escola teórica a qual pertence: a do método
cartesiano, do pensamento linear. Acontece, porém, que o cérebro humano não é
linear. Portanto, não faz sentido pensar o conhecimento, a comunicação e a
ciência como resultados de observações e métodos lineares. É preciso destruir,
ou pelo menos alargar, as fronteiras do pensamento linear. Elas engessam a
compreensão dos fenômenos da comunicação em rede, portanto, da ciência.
Comunicação é vida, logo, processo. Assim sendo, complexa. Daí a necessidade de
um novo olhar sobre os fenômenos. Não se sabe se chegaremos a explicá-los,
muito menos compreendê-los. Na pior das hipóteses, porém, ampliaremos o campo
de visão e da compreensão.
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