“Quem fornece é quem deve
ser punido. Seja bebida alcóolica, cocaína, maconha e outras drogas.” O comentário
de uma das minhas mais ilustres leitoras, Lourdes Seffair, ao link para a
postagem que fiz aqui neste espaço denominada “Alcoolismo no Ifam” deixou-me de
alma lavada. Ela foi a minha primeira professora de Inglês, ainda no Colégio
Brasileiro, logo que cheguei em Manaus, em 1979. Nem poderia imaginar que já
era a namorada de quem, no futuro, se transformaria em meu grande amigo e
irmão, Eduardo Seffair (irmão de outro amigo-irmão, Maurício Seffair). Lucidez!
Essa palavra resume todo o ensinamento que me ficou do Colégio Brasileiro,
principalmente vinda do seu diretor, Thales Silvestre, e dos meus professores,
como Lourdes Seffair. A questão das drogas nas escolas e nas universidades não
se trata de um mero “caso de polícia”. Trata-se de um caso de saúde pública,
além, é claro, no caso das escolas e universidades, de um processo educacional
de convencimento. Aliás, a própria política pública brasileira antidrogas é
avançada o suficiente para reconhecer que fornecedores sim, devem ser rigorosamente
punidos. Usuários, não! Esses devem receber carinho, apoio acolhimento e, mais
que tudo, tratamento. Que assim o seja em todos os níveis!
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