O Governo Federal não aguentou a pressão e começa a receber hoje, pela
manhã, parte dos servidores federais em greve. Os primeiros a serem recebidos
são os representantes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público
Federal (Condsef). Essa entidade representa 26 categorias do funcionalismo
público federal e é quem tem denunciado o governo federal junto à Organização
Internacional do Trabalho (OIT), bem como ingressou com com Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o decreto da
presidente Dilma Roussef que permite a substituição de servidores federais em
greve. Hoje, ainda, o Ministério do Planejamento também começa a negociar com
os servidores em greve do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Amanhã, serão
recebidos os policiais federais, dos servidores do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em nenhum momento, porém, o Governo sinaliza que esquecerá o acordo forjado
entre ele e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais
de Ensino Superior (Proifes-Federação). Ao que tudo indica, continuará
ignorando os servidores, professores e professoras das 54 universidades
federais em greve assim como o faz com a entidade que representa os professores
e professoras das universidades federais em greve, o Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Ao contrário, ameaça
com o corte de ponto, o que só acirra os ânimos. Enquanto isso, a base do
Andes-SN reúne-se em assembleias gerais nas universidades em greve, e reafirma
a posição de não retomar as atividades enquanto não forem reabertas as
negociações e feita uma proposta que reestruture a carreira e aborde as
condições de trabalho.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
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