Os estudantes o Chile estão nas ruas, praticamente em uma guerra
aberta contra o estado chileno, em defesa de a educação ser gratuita em todos
os níveis. O fato deve servir de alerta aos estudantes brasileiros. A defesa da
universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada não
passa por aceitar o arremedo de acordo forjado entre o Governo Federal e a Federação
de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior
(Proifes-Federação). Ao contrário, o que foi proposto é mais uma forma de
privatizar por dentro a universidade brasileira. Antes de ferir a autonomia
universitária, o acordo forjado fere a autonomia sindical e o conceito de
representatividade. Ao por os professores em greve na parede e tentar impor um
acordo na marra, o governo dá mostras de que não se curva às bases e aos
processos democráticos de escolha das lideranças sindicais. Da mesma forma,
quer, na marra, por as universidades públicas e os instituto federais nas
cordas e obrigá-los a aceitar uma carreira que fere todos os preceitos
democráticos construídos ao longo do tempo pela luta dos professores. O exemplo
dos estudantes do Chile, numa hora dessas, é fundamental para fortalecer a luta
dos professores, dos técnicos e dos estudantes. Fortalecer a greve é essencial
para conseguirmos a vitória contra a tirania desse sindicalismo de Estado.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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