segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O exemplo dos estudantes chilenos para os brasileiros


Os estudantes o Chile estão nas ruas, praticamente em uma guerra aberta contra o estado chileno, em defesa de a educação ser gratuita em todos os níveis. O fato deve servir de alerta aos estudantes brasileiros. A defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada não passa por aceitar o arremedo de acordo forjado entre o Governo Federal e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes-Federação). Ao contrário, o que foi proposto é mais uma forma de privatizar por dentro a universidade brasileira. Antes de ferir a autonomia universitária, o acordo forjado fere a autonomia sindical e o conceito de representatividade. Ao por os professores em greve na parede e tentar impor um acordo na marra, o governo dá mostras de que não se curva às bases e aos processos democráticos de escolha das lideranças sindicais. Da mesma forma, quer, na marra, por as universidades públicas e os instituto federais nas cordas e obrigá-los a aceitar uma carreira que fere todos os preceitos democráticos construídos ao longo do tempo pela luta dos professores. O exemplo dos estudantes do Chile, numa hora dessas, é fundamental para fortalecer a luta dos professores, dos técnicos e dos estudantes. Fortalecer a greve é essencial para conseguirmos a vitória contra a tirania desse sindicalismo de Estado.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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