Em ato simbólico, todos os delegados da Polícia Rodoviária Federal
(PRF) renunciaram aos cargos que ocupam. Eles recebem em torno de R$ 400,00
para exercerem o cargo de delegado. Defendo, há algum tempo, que chegamos a um
pronto da greve dos professores e professoras que, ou tomamos uma atitude
radical e dura ou sairemos dessa greve a engolir o acordo forjado entre o
Governo Federal e a Federação-Fantasma que não nos representa. Posso estar
enganado, mas, uma atitude que fere de morte a política para a educação
superior deste Governo é mexer na joia da coroa: os programas de pó-graduação. Uma
campanha de descredenciamento em massa dos programas de pós das universidades
brasileiras de todos os professores e professoras em greve, como o fizeram os
professores Ângelo Emilio da Silva Pessoa e José Jonas Duarte da Costa e as
professoras Regina Célia Gonçalves e Regina Maria Rodrigues Behar, do Programa
de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). No dia
12 de julho de 2012, sob o título “A
chave para o Governo negociar com os professores”, publiquei uma postagem
neste mesmo espaço que versava sobre o tema. Volto a ele pelo momento agudo da
greve, bem como em função da atitude tomada pelos Delegados da PRF. Ou agimos e demonstramos força e mobilização
ou feneceremos. Se afetar o coração dessa política para a Educação superior não
conseguiremos nada. A hora é agora!
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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