sábado, 4 de agosto de 2012

Presunção e prepotência do Governo Federal


Há, no meu entendimento, duas possibilidades de se analisar o movimento unilateral do Governo Federal em querer encerrar a greve dos professores e professoras “na marra”: ou os “negociadores” do Governo são inexperientes e estão completamente perdidos no processo ou acomodaram-se com a popularidade do Governo Dilma e resolveram demonstrar extremas presunção e prepotência. Porque não é possível que eles (os negociadores) acreditassem que as 54 seções sindicais filiadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) aceitariam um “acordo” forjado entre o próprio Governo e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes-Federação). O resultado foi acirrar os ânimos dos professores e professores, já revoltados com o descaso do Governo, que votaram pela continuidade da greve. Tentar por fim a uma greve tão densa como a que está em curso pelo uso da força não parece ser a melhor estratégia do “governo dos trabalhadores”. Até militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) não entendem a forma como se tem tratado o assunto. A continuar essa postura de prepotência, é bem possível que a greve seja muito mais longa do que o próprio movimento poderia imaginar. Negociação só existe se não houver imposição. Se não for falta de inteligência querer impor a vontade de apenas 5% da categoria aos demais 95% só pode ser a mais pura presunção.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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