segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Servidores federais recebem apoio das centrais sindicais


As mais de 30 categorias em greve, dentre elas os professores e técnicos das universidades e institutos federais, e os mais de 350 mil servidores públicos federais em greve receberam o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). A se levar em conta que a CUT é ligada umbilicalmente ao Partido dos Trabalhadores (PT), que governa o País, trata-se de um reforço e tanto ao movimento dos trabalhadores que exige do Governo não apenas a abertura das negociações, mas, respeito às entidades representativas das categorias. Em nota divulgada nos seus sites, as centrais sindicais repudiaram o que chamam de autoritarismo do governo federal na “condução” das negociações. No comunicado, “as centrais pedem a regulamentação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) - que trata do direito à greve e organização coletiva dos trabalhadores. As entidades criticam o corte do ponto e a substituição de grevistas pelo governo, afirmando que isso "serve apenas para acirrar os ânimos e pôr lenha na fogueira do descontentamento do funcionalismo público federal." Com essa demonstração pública de apoio espera-se que o Governo sensibilize-se e retome as negociações com os professores e professoras em greve, suspensa desde o dia 03 de agosto após a assinatura de um acordo forjado entre o governo e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes-Federação). Que, definitivamente, o Governo entenda que essa Federação fantasma não representa a maioria dos professores e professoras em greve.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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