Vais
tímidas e muito mais aplausos foi o que recebeu o presidente do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, ao ser
provocado por uma das perguntas da plateia e responder que "as bolsas de
produtividade não deveriam mais existir". Para ele, as bolas tiveram uma
papel importante quando incentivaram as pessoas a serem pesquisadores. Hoje,
norteiam todo o processo de avaliação e terminam por manter os comitês de áreas
fechados exatamente em função da distribuição das bolas de produtividade. A
fala do presidente do CNPq foi reafirmada pela presidente da Sociedade Para o
Progresso da Ciência (SBPC), Helena B. Nader, ao declarar, sob aplausos, que
"as bolsas de produtividade só existem porque o governo paga péssimos
salários aos pesquisadores". As falas duras ocorrem no Painel IV,
Interdisciplinaridade nas agências de fomento e nas entidades de representação
científica", do III ENCONTRO ACADÊMICO INTERNACIONAL 2014 - INTERDISCIPLINARIDADE
NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS: RESULTADOS & DESAFIOS, das 8h30 às 10h30 do
segundo do evento. Glaucius Oliva ainda adiantou que estuda, para o ano que
vem, acabar com os comitês de área no CNPq e criar os comitês temáticos ou por
editais. Pelo jeito, a interdisciplinaridade tende a implodir muitos pilares
arraigados na Ciência brasileira. Oremos!
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