De
ontem para hoje fiquei a refletir se a visão dos juízes que proíbem quaisquer
tipos de cobrança de taxas em universidades públicas está correta. Se não
correta, pelo menos, se é justa. A reflexão me surgiu em função de uma situação
hipotética que passei a imaginar. A de uma pessoa que entre com um processo de
revalidação de diploma estrangeiro em universidades brasileiras. Não é razoável
que haja uma regra universal para tratar do assunto. Podemos ter um alto
executivo de uma empresa que, com recursos próprios, bancou um curso no
exterior. Ao voltar ao Brasil, tem a necessidade de revalidar seu diploma.
Trata-se de um processo não muito simples, que consume papel e horas de
trabalhos de servidores públicos. Esse tipo de trabalho, incluso os papéis
gastos durante o processo, deve ser de graça? Ou melhor, deve ser bancado com
recursos públicos? O povo brasileiro tem o dever de financiar processos de
interesse particular ou apenas fluxos e processos de interesse público? A mim
me parece que devemos rediscutir melhor o tema.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.