Quando
da agressão sofrida em 2011, o sociólogo Carlos Santiago foi cirúrgico ao dizer
que "a universidade era o único espaço onde se poderia até duvidar da
existência de Deus sem ser importunado". Exagerou! O tempo, a vida e os
papéis que você exerce em sociedade comprovam o livre-prensar existe, mas, o
livre-expressar é uma utopia que jamais será alcançada. Representamos papéis
sempre em quaisquer grupos sociais: organizações, clubes, amigos, inclusive,
universidades. O livre-pensar não me dá o direito ao livre-expressar. Porque o
meu livre-expressar pode atingir pessoas, seres, cargos e imagens pessoais e institucionais.
O mais sublime exercício da vida não é o do livre-pensar, mas, o do repeitar.
Porque quando exercemos o livre-pensar, a depender da forma que o fazemos,
ferimos pessoas. Devo ter ferido muitas pessoas pelo pleno exercício do
livre-pensar casado com o livre-expressar. Hoje, depois de muito "apanhar",
tenho convicção que devo enterrar o livre-expressar. Principalmente nas Mídias
Digitais. De hoje em diante, para não ferir indiretamente a quem não desejo,
passarei a fazer do livre-pensar um exercício individual de introspecção e
conversa comigo mesmo.
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