Há
uma atuação tão direta das corporações nas esferas que tomam decisões relativas
à área de Educação que engessam o progresso da Ciência e nos transformam em um
País com uma das práticas pedagógicas mais arcaicas no que tange à graduação. E
ficarei apenas em um exemplo para provocar reflexão. E o farei dentro da área
que desenvolvo minhas atividades, o jornalismo. Quem foi que disse que uma
pessoa só se torna jornalista depois que passar quase três mil horas dentro de
uma sala de aula? É isso mesmo, meus caros, leitores e leitoras, um jornalista
só se torna oficialmente formado após cumprir uma penosa carga horária mínima
em sala de aula. E isso aconteça com todas as demais profissões: gasta-se mais
tempo em sala de aula do que no aprendizado efetivo. Como se a sala de aula
fosse um espelho perfeito da vida em todas as áreas. Reafirmo: enquanto a
indústria brasileira abriu as portas para o mundo, na Educação, teimamos em não
enxergar as boas experiências vivenciadas pelos demais países do mundo.
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