Por
mais que se pregue modernamente, principalmente na Educação superior, que o
erro é a melhor forma de se acertar, não se chega a esta proposição teórica tão
facilmente. A professora Ivani Fazenda diz que "vivemos na escola do
silêncio". Ora, todos sabemos o porque de a fala dos estudantes, na sala
de aula, não ser lá, digamos, muito constante. Em pleno Século XXI, os
estudantes temem errar, questionar e serem socialmente ridicularizados pelos
professores (e professoras) e pelos colegas. Ainda ouço saudosistas a pregarem
a volta do velho método da "palmatória". De acordo com os saudosistas,
cada erro deve ser corrigido com algumas lapadas de palmatória, certamente, com
um furo no meio, como eram os tradicionais instrumentos didáticos das salas de
aulas. Todo este preâmbulo se deve ao fato de ter recebido, pela Internet, o
seguinte imagem:
Compartilhei
a imagem pela curiosidade de um pensamento tão profundo ser associado ao grandalhão
dos filmes de ação, Vin Diesel. Claro está que tal pensamento não é dele. Virou
uma verdade universal. E me veio à mente porque lembro de uma vez, quando fui à
Sena Madureira, minha cidade natal. Lá ouvi um daqueles CDs de autoajuda. Uma
das mensagens era "o ponto negro". Nela, um professor de Filosofia
inicia sua aula com um pano branco estendido ao longo do quadro negro. No meio
do pano um minúsculo furo. O professor perguntou aos estudantes o que viam.
Todos responderam:"o buraco negro". A velha palmatória continha um
buraco no meio. Ser inteligente no uso dos mesmos antigos elementos é um
desafio. Vença-o!
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