domingo, 11 de maio de 2014

O erro não é assim tão didático

Por mais que se pregue modernamente, principalmente na Educação superior, que o erro é a melhor forma de se acertar, não se chega a esta proposição teórica tão facilmente. A professora Ivani Fazenda diz que "vivemos na escola do silêncio". Ora, todos sabemos o porque de a fala dos estudantes, na sala de aula, não ser lá, digamos, muito constante. Em pleno Século XXI, os estudantes temem errar, questionar e serem socialmente ridicularizados pelos professores (e professoras) e pelos colegas. Ainda ouço saudosistas a pregarem a volta do velho método da "palmatória". De acordo com os saudosistas, cada erro deve ser corrigido com algumas lapadas de palmatória, certamente, com um furo no meio, como eram os tradicionais instrumentos didáticos das salas de aulas. Todo este preâmbulo se deve ao fato de ter recebido, pela Internet, o seguinte imagem:


Compartilhei a imagem pela curiosidade de um pensamento tão profundo ser associado ao grandalhão dos filmes de ação, Vin Diesel. Claro está que tal pensamento não é dele. Virou uma verdade universal. E me veio à mente porque lembro de uma vez, quando fui à Sena Madureira, minha cidade natal. Lá ouvi um daqueles CDs de autoajuda. Uma das mensagens era "o ponto negro". Nela, um professor de Filosofia inicia sua aula com um pano branco estendido ao longo do quadro negro. No meio do pano um minúsculo furo. O professor perguntou aos estudantes o que viam. Todos responderam:"o buraco negro". A velha palmatória continha um buraco no meio. Ser inteligente no uso dos mesmos antigos elementos é um desafio. Vença-o!


Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.