Às
vezes fico com a impressão que um pai manda seu filho para a escola
simplesmente baseado no fato de que se o seu vizinho manda, ele também tem de
mandar. Ou educamos apenas para que ele (o filho) "consiga se dar bem na
vida" ou "arrume um emprego". As escolas, por seu turno, em
todos os níveis, parecem ter o perfil do egresso em seus Projetos Políticos
Pedagógicos apenas para cumprir uma formalidade contida nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) e exigida pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE). Educamos para quê, afinal? A pergunta, em alguns casos, irrita
demasiadamente dirigentes de escolas e de Instituições superiores. Na prática,
o que se vê, é que, coletivamente, trata-se da pergunta mais mal respondida da
Educação brasileira. Fica-se com a nítida impressão de que, no Brasil, educa-se
para que o estudante não cruze nem a rua da equina. Há um nítido preconceito
contra a Internacionalização. A mobilidade é quase zero dentro do próprio País
e, no mais das vezes, das próprias Instituições. Quando não se tem um caminho,
qualquer caminho serve. Este parece ser o lema das escolas brasileiras, do
nível básico ao superior, passando pelo médio. Talvez, por isso, formemos
tantos estudantes medianos. A pergunta do título desta postagem ainda precisa
ser respondida. Ou, talvez, nunca deva ter mesmo uma resposta definitiva.
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