Ao vivenciar as festas do final de ano me vem uma
certeza: somos, a cada dia, educados para consumir. E um consumo desenfreado de
bens, de informações, inclusive, de relações. Pasmem, leitores e leitoras, de
relações, sim. Ao que parece, no capitalismo moderno, não é mais bem-sucedido
só quem possui o vil metal, mas, quem, digamos, tem uma carteira recheada de
conquistas. Já não sei mais se se trata de uma visão machista travestida de
consumista ou se é um consumismo a encobrir o machismo. O certo é que
precisamos, urgentemente, do Ensino Básico ao Superior, começarmos a tratar o
tema com mais acuidade. Não se pode mais formar pessoas apenas para o “ter”. Há
que se focar na essência, no ser, na vida, na felicidade, que não pode se reduzir
a comprar, comprar e comprar. Talvez, como no caso das Mídias Digitais,
precisemos, todos, ser desintoxicados da doença do consumir. Para que isso
aconteça, uma das saídas e termos a economia doméstica como parte do processo
educacional desde as séries iniciais. A visão da sustentabilidade não combina
com o consumismo desenfreado. Portanto, é algo para se pensar com muita
seriedade se quisermos um mundo melhor para nós e nossos filhos.
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