Definitivamente, o restante do Brasil tem de entender que nós, os moradores da Amazônia, não queremos nenhum tipo de privilégio, queremos, apenas, ser tratados com respeito. E, por uma questão de justiça, não podemos ser tratados como iguais, se somos diferentes. Logo, temos de ser tratados como diferentes e ponto. E por que somos diferentes? Porque tudo que se faz na Amazônia tem um custo muito maior do que no restante do País. Levantar uma obra em Benjamin Constant, por exemplo, custa, aproximadamente 40% mais caro do que em Manaus. Sem contar que, em Manaus, o custo de uma obra já é até 30% mais caro do que nas demais regiões do Brasil. Assim sendo, se se quer mesmo reduzir as assimetrias regionais, é preciso que bolsas e projetos vencidos por pesquisadores que moram na Amazônia sejam acrescidos de um valor de 30% a 40% a fim de corrigir as assimetrias. Queremos ser avaliados com os mesmos critérios, mas, após o mérito do demonstrado, a correção do valor precisa ser feita. Só assim, efetivamente se terá uma política de Ciência, tecnologia e inovação para a Amazônia.
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