O
que os primeiros viajantes tentaram e, em algumas casos, não conseguiram,
encurtar a distância entre os continentes e derrubar os limites burocráticos, a
Educação começa a fazer. Programas de mobilidade acadêmica pipocam pelo mundo
inteiro em busca de atrair estudantes. Não como prova de "bondade"
acadêmica, mas, em alguns casos, como necessidade de sobrevivência das próprias
nações. Irremediavelmente, o mundo envelheceu e já começam a faltar estudantes
para as escolhas públicas em países como Portugal, por exemplo, cujas escolas
fecham por falta de demanda. Em pouco tempo, faltarão estudantes em todos os níveis,
caso algo não seja feito. Enquanto os europeus possuem infraestrutura de fazer
inveja, nós, os brasileiros, temos as pessoas. E podemos aproveitar uma das
maiores chances que temos de nos integrar, efetivamente, ao mundo, por dos
acordos de mobilidade estudantes. Para tanto, precisamos arejar nossas
estruturas curriculares e pensar grande: não podemos ceder às pressões das
carreiras profissionais. Da mesma forma que podemos receber de volta nos
estudantes com mais experiência internacional, podemos dar a chance de que
exerçam a profissão fora do País. O Brasil tem uma grande oportunidade de
avançar. Desde que o momento não seja olhado com preconceito.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.