Em tempos de tantas cobranças a
respeito do comportamento ética de deputados, senadores, enfim, de políticos em
geral, ontem me deparei, no Facebook, com uma sequência de práticas reprováveis.
Uma das pessoas que sigo e me seguem, cujo nome prefiro manter em sigilo,
compartilhou a seguinte matéria: “Membros
de bancas avaliadoras em concursos da Ufam davam privilégios a candidatos
amigos”. Pasmem, leitores e leitoras! No dia 9 de abril de 2015, uma
matéria que foi publicada no dia 16 de maio de 2014 foi compartilhada como se
fosse do dia. Não bastasse isso, mais duas pessoas compartilharam o mesmo
texto. Pior de tudo: uma delas publicou no seu Feed de Notícias o texto inteiro
sem dar o crédito ao jornal. Já no primeiro momento, fui ao texto do jornal. Vi
que se tratava de um texto publicado há quase um ano. Não contente, passei aos
detalhes mais importantes: fontes. O número de pessoas ouvidas e os detalhes
revelados servem para esclarecer o profundo trabalho de investigação do
repórter. Espanto maior: a matéria fora baseada em um release enviado pelo
setor de Assessoria de Imprensa do Ministério Público Federal no Amazonas
(MPF/AM) sem que nenhuma fonte da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) tenha
sido ouvida. É o típico caso de terceirização e quarteirização da falta de
ética. Que, aliás, corre o risco de transformar o Facebook em puro lixo!
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