Para início de conversa, não sou
do time que entende que a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e
Universidade do Estado do Amazonas (UEA) são concorrentes. Ao contrário,
reconheço a importância da UEA para a expansão da Educação Superior no Amazonas
e entendo que as duas se complementam. Aliás, se complementam tanto que a UEA
não existiria se não fossem os professores da UFAM terem sido cedidos para que
a UEA saísse do papel. Trabalhar em conjunto, portanto, parece ser algo
natural. Acontece que o Governo do Estado apresenta uma reforma administrativa
que estingue a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e a incorpora a uma
supersecretaria cuja sigla é SEPLANCTI. Equívoco grave no primeiro ato. Segundo
equívoco do segundo: transformar a SECTI em um mero departamento do tal monstrengo
chamado SEPLANCTI. Terceiro equívoco do terceiro ato: transformar a Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) em um mero braço da tal
secretaria. O ato final, ao que parece, é querer transformar a FAPEAM em uma
fundação de apoio da UEA. Ao que se saiba, a Fundação de apoio da UEA e a
Muraki. Que não seja esse o caminho a ser seguido. Republicanamente,
instituições devem conversar. Continuar no erro de não receber a UFAM para
apresentar suas ideias é mais um equívoco. Tentar ignorar permanentemente a
UFAM será fatal. Que assim não o seja, pois, não esperem da UFAM subserviência:
isso jamais acontecerá.
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OBS: Post do dia 15/04/2015
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