segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A cobrança de mensalidades nas federais

Ingressei na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), como estudante do curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, no ano de 1985. Desde aquela época, os cursos de especialização eram ofertados. Uns pagos, outros gratuitos. Até hoje, ao que se sabe, a cobrança das mensalidades nos cursos de Especialização é feita, digamos, “no limbo”. As atividades de extensão ditas “autossustentáveis” também existem há anos. Sem, no entanto, nenhuma lei que proíba ou que regulamente tais cobranças. Demonstrar surpresa com o processo de regulamentação dessas cobranças, se não é má-fé, é, no mínimo, uma tentativa de manipular a opinião pública em geral, e os estudantes universitários em particular. O que se tem em curso no Congresso, nada mais é de o que a regulamentação de algo feito até hoje, sem nenhum tipo de regra. E quando as regras não são claras sobre determinado tipo de prática, muitos ganham e as instituições perdem. Os inúmeros cursos de especialização pagos nas Federais, geram poucos benefícios institucionais e funcionam como uma espécie de complementação salarial de alguns. A quem interessa que continuem como estão? Seria interessante termos respostas concretas. Mas, não as tenho!


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