O anúncio de que o ministro Aloizio
Mercadante deixa a Casa Civil e retorna ao Ministério da Educação (MEC) aponta
para duas certezas: a primeira é que o filósofo Renato Janine Ribeiro, recebido
com júbilo pelos cientistas brasileiros pelo seu pensamento e trajetória, não
emplacou. Eu que o saudei como um sopro de renovação diante da desastrada
administração de Cid Gomes, no dia 06 de setembro, publiquei, aqui neste mesmo
espaço, uma postagem denominada “O
ministro que não ministra”. Janine mante-se impávido durante a greve dos
professores e técnicos das universidades, como se nada fosse com ele. Falhou
política e administrativamente. Deve ter sido um dos motivos da queda. O outro,
certamente, foi a necessidade de a presidente Dilma Roussef (PT) ter de
encontrar um lugar para um velho aliado em apuros. Eis a outra certeza:
Rousseff protege ferozmente seus escudeiros. Mercadante é um deles. Os fatos
parecem revelar, contudo, que tanto o ministério, quando a própria Educação,
parecem significar muito menos que os discursos e lemas do Governo.
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