quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Uma borracha passada na história

Por uma daquelas coincidências inexplicáveis, fui designado para representar a Reitora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), professora Márcia Perales Mendes Silva, na “Sessão Especial” da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) em “Homenagem ao 28° Aniversário de Fundação do Jornal Amazonas em Tempo”, hoje, às 11h, no Plenário Ruy Araújo, daquela casa. Fiquem com a sensação de que o “esquecimento” fora proposital. Porque todos os nomes das pessoas que compuseram aquela equipe do número Zero do Amazonas em Tempo foram citadas. É bem possível, e nem prestei atenção nisto à época, que o meu nome não tenha saído mesmo nas matérias especiais da edição do dia 5 de setembro de 1987, que só circulou no dia 7 de setembro (pouca gente deve lembrar deste detalhe). É bem possível que o “temível” Carlos Alberto Honorato ainda lembre quem foi o Editor de Esportes do “Em tempo” na época dele. Tenho certeza de apenas um que não esquece nada, o meu hoje colega professora da UFAM, também colega do Em Tempo, Wilson Nogueira. Os demais, certamente, não lembram. Talvez porque sempre fui avesso ao aulicismo, às bajulações. Em outros tempos, muito provavelmente aquelas pessoas ouviriam um protesto duro por tentarem “passar uma borracha na minha história”. Dois anos como gestor me fizeram aprender que ali, naquele momento, representava a Instituição UFAM. E ninguém pode ou deve ser institucionalmente mal-educado ou grosseiro. Deixo a má-educação e a grosseria para eles com a certeza de que fracassarão se tentarem apagar a mim e a minha história.


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