A presidente da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, afirma que a Ciência brasileira vive a pior crise nos últimos
20 anos. Com o ajuste
fiscal, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sofreu um corte
de 25%. No Ministério da Educação (MEC), o corte foi de 9%. A SBPC também
reclama, mesmo antes do ajuste fiscal, dos R$ 2,5 bilhões retirados do Fundo de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para pagamentos de bolsas do
programa Ciência sem Fronteiras. O problema é que os cortes afetaram as
agências federais de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), e as agências estaduais, como a Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). A queda na arrecadação afeta, de forma
direta e indireta, todos os setores, inclusive, a Pesquisa no País.
Principalmente porque o financiamento da Pesquisa, no Brasil, é integralmente
estatal. A continuar neste ritmo, até os Centros de Pesquisa, Laboratórios e
quetais que possuem convênios com a iniciativa privada terão verbas cortadas. A
crise na economia termina por afetar a todos nós, ainda que indiretamente.
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OBS: Post do dia 12/09/2015
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