À parte cortes no orçamento e no
financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) é cada vez mais evidente que não se pode ter o mesmo olhar para a
Amazônia que se tem para os demais estados do País. Impossível comparar
programas de Pós-graduação no interior do Amazônia com programas no interior de
São Paulo, por exemplo. A questão não é nos olhar como “coitadinhos”, mas,
respeitar as diferenças brutais existentes entre uma região e outra. Asa
políticas compensatórias usadas para o Polo Industrial de Manaus (PIM) dão um
exemplo de como a região permaneceria se fosse tratada como igual às demais.
Assim deve ocorrer em todos os níveis. Não se pode usar a mesma régua quando se
sabe que, já no início, as possibilidades de concorrência igual não existem. Há
um custo amazônico que faz com que aqui, tudo seja mais caro, entre 30% e 40%.
Logo, em qualquer orçamento, em qualquer bolsa, a correção deve ser feita sob
pena de as condições de competição não serem iguais, muito embora a régua o
seja. Eis a necessidade do olhar diferenciado. Em todos os sentidos.
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