O editorial de ontem do jornal Folha
de S. Paulo, denominado “Última chance”, mais parece um ultimato à presidente
Dilma Rousseff (PT). Para aqueles que não viveram nem os anos de chumbo do
regime militar, nem os momentos que o antecederam, é como se a história se
repetisse e a Folha fosse uma voz da mídia, como em 1964, quando chamou a
ditadura de “ditabranda”. A mídia completamente livre como o é hoje parece ter
dado a ela (mídia) o poder extremo de governar. Se não o deu, a fez tentar
usurpá-lo desavergonhadamente. Pôr a presidente da República Federativa do
Brasil nas cordas e tentar dizer o que ela deve ou não fazer é, no mínimo, uma
arrogância sem tamanho, para não se dizer outra coisa. Em todos os níveis
parece acontecer o mesmo: tentam manipular a opinião pública por meio da mídia
ou governar no lugar de quem foi eleito. Talvez esta seja mais uma face do “Anacronismo
democrático” ao qual me referi ontem aqui neste mesmo espaço.
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