terça-feira, 22 de setembro de 2015

Fasubra aponta recuo estratégico: fim da greve?

O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior do Brasil (Fasubra) encaminhou às assembleias um documento intitulado Quase 120 dias em greve! A maior greve da história da FASUBRA enfrenta o ajuste fiscal do Governo Dilma.” O documento faz uma análise de conjuntura e encaminha recomendações às assembleias. Eis o trecho final:
“O momento é adequado para o recuo estratégico, arregimentando forças para a continuidade do combate em outro momento. É importante manter a unidade política do movimento, pois o quadro conjuntural sinaliza para ataques ainda mais duros em breve, que demandarão de nossa categoria capacidade de iniciativa e resistência. Como caracterizamos que não temos mais força para melhorar a proposta que está apresentada na mesa de negociações, cabe ao movimento decidir qual o próximo passo diante de três possíveis cenários: 01- Seguirmos em greve isoladamente na tentativa de melhorar tal proposta, que é de âmbito geral. 02- Recuarmos com a greve e não assinar a proposta por ser uma proposta rebaixada. 03- Assinarmos o acordo, cuja parte econômica foi imposta, e suspender a greve e nos prepararmos para os próximos embates. O CNG/FASUBRA diante desse três possíveis cenários, após um longo debate em relação ao primeiro cenário, avaliou não ser possível melhorar a atual proposta geral apresentada pelo governo aos SPF´s, pois a greve já apresenta nítidos sinais de esgotamento e diante de uma conjuntura desfavorável teríamos que contar nesse momento com uma forte greve tanto da FASUBRA como do funcionalismo e infelizmente após meses em greve, as demais entidades representativas do funcionalismo e a FASUBRA em particular, não apresenta mais essa força. Resta-nos então centralizar o debate sobre suspender a greve e assinar ou não o acordo. Após um longo e exaustivo debate a maioria do CNG/FASUBRA entendeu que seria um equívoco não assinar o acordo e apostar em uma nova greve em 2016, diante do cenário conjuntural colocado.
Inevitavelmente teremos que fazer muita luta e provavelmente uma greve em 2017 (não descartando uma greve em 2016 a depender dos ajustes a serem produzidos pelo Governo) , assinando ou não o acordo agora em 2015. Assim, a pergunta que todos nós precisamos responder é: “Em que patamar de perdas vamos para uma greve em 2017?”. Para que a categoria tenha segurança em responder essa pergunta disponibilizamos para o conhecimento de todas, as tabelas que mostram o impacto em relação as perdas em caso de assinatura do acordo e em caso de não assinarmos.”
OBS: Não publicaremos as tabelas, que podem ser lidas por meio do link já disponibilizado neste blog.


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