O Comando Nacional de Greve (CNG) da Federação de
Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino
Superior do Brasil (Fasubra) encaminhou às assembleias um documento intitulado “Quase 120 dias em greve! A maior greve da
história da FASUBRA enfrenta o ajuste fiscal do Governo Dilma.”
O documento faz uma análise de conjuntura e encaminha recomendações às
assembleias. Eis o trecho final:
“O
momento é adequado para o recuo estratégico, arregimentando forças para a
continuidade do combate em outro momento. É importante manter a unidade
política do movimento, pois o quadro conjuntural sinaliza para ataques ainda
mais duros em breve, que demandarão de nossa categoria capacidade de iniciativa
e resistência. Como caracterizamos que não temos mais força para melhorar a
proposta que está apresentada na mesa de negociações, cabe ao movimento decidir
qual o próximo passo diante de três possíveis cenários: 01- Seguirmos em greve
isoladamente na tentativa de melhorar tal proposta, que é de âmbito geral. 02-
Recuarmos com a greve e não assinar a proposta por ser uma proposta rebaixada.
03- Assinarmos o acordo, cuja parte econômica foi imposta, e suspender a greve
e nos prepararmos para os próximos embates. O CNG/FASUBRA diante desse três
possíveis cenários, após um longo debate em relação ao primeiro cenário,
avaliou não ser possível melhorar a atual proposta geral apresentada pelo
governo aos SPF´s, pois a greve já apresenta nítidos sinais de esgotamento e
diante de uma conjuntura desfavorável teríamos que contar nesse momento com uma
forte greve tanto da FASUBRA como do funcionalismo e infelizmente após meses em
greve, as demais entidades representativas do funcionalismo e a FASUBRA em
particular, não apresenta mais essa força. Resta-nos então centralizar o debate
sobre suspender a greve e assinar ou não o acordo. Após um longo e exaustivo
debate a maioria do CNG/FASUBRA entendeu que seria um equívoco não assinar o
acordo e apostar em uma nova greve em 2016, diante do cenário conjuntural
colocado.
Inevitavelmente
teremos que fazer muita luta e provavelmente uma greve em 2017 (não descartando
uma greve em 2016 a depender dos ajustes a serem produzidos pelo Governo) ,
assinando ou não o acordo agora em 2015. Assim, a pergunta que todos nós
precisamos responder é: “Em que patamar de perdas vamos para uma greve em
2017?”. Para que a categoria tenha segurança em responder essa pergunta
disponibilizamos para o conhecimento de todas, as tabelas que mostram o impacto
em relação as perdas em caso de assinatura do acordo e em caso de não
assinarmos.”
OBS:
Não publicaremos as tabelas, que podem ser lidas por meio do link já
disponibilizado neste blog.
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