Na mesma proporção dos cortes
existentes no Orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) por parte do MEC, também, pelo menos enquanto durar a crise,
os programas de Pós-graduação deveriam ter alguma espécie de compensação nos
processos de avaliação. Os pesos percentuais, nas várias áreas, só voltariam
aos patamares normais à medida que as verbas também fossem liberadas. Porque
avaliar programas como mesmo patamar de exigência, quando os recursos, tanto do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) quanto do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) rarearam, é penalizar mais
de uma vez, principalmente os programas notas 3 fora do eixo Sul e Sudeste.
Manter os programas funcionando até o final do ano é uma coisa, conseguir que
tenham o mesmo desempenho e a mesma qualidade é diferente. Ainda mais quanto
até o financiamento nos estados sofreu contingenciamento. O impacto dos cortes
não será só financeiro e, caso a economia não se recupere em tempo, afetará a
avaliação dos programas no fechamento do quadriênio caso medidas não sejam
tomadas para minimizar o impacto, também, nos processos de avaliação. É preciso
voltar a perspectiva do olhar para esta variável.
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