segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O impacto dos cortes na avaliação

Na mesma proporção dos cortes existentes no Orçamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) por parte do MEC, também, pelo menos enquanto durar a crise, os programas de Pós-graduação deveriam ter alguma espécie de compensação nos processos de avaliação. Os pesos percentuais, nas várias áreas, só voltariam aos patamares normais à medida que as verbas também fossem liberadas. Porque avaliar programas como mesmo patamar de exigência, quando os recursos, tanto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) quanto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) rarearam, é penalizar mais de uma vez, principalmente os programas notas 3 fora do eixo Sul e Sudeste. Manter os programas funcionando até o final do ano é uma coisa, conseguir que tenham o mesmo desempenho e a mesma qualidade é diferente. Ainda mais quanto até o financiamento nos estados sofreu contingenciamento. O impacto dos cortes não será só financeiro e, caso a economia não se recupere em tempo, afetará a avaliação dos programas no fechamento do quadriênio caso medidas não sejam tomadas para minimizar o impacto, também, nos processos de avaliação. É preciso voltar a perspectiva do olhar para esta variável.


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