Dividi, há pouco, no Fórum de
Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação do Norte (ForpropNorte0, com o novo
diretor de relações internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES), Adalberto Val, espaço em uma mesa-redonda para
discutirmos avanços e desafios da internalização da interdisciplinaridade na
Pós-graduação. Centramos mais as falas nos desafios que nos avanços. E
concordamos que o primeiro grande desafio está na Educação Básica. “Ensinamos
teorias e metodologias e tiramos das crianças o prazer da descoberta”, disse
Val. Ele ressaltou um ponto considerado essencial para o momento político,
social e econômico: o compromisso social da ciência. Há dois problemas básicos
que considero necessário serem superados para a prática efetiva da
interdisciplinaridade. A formação e a mudança na perspectiva do olhar. Ou interferimos
desde a Educação Básica até a Graduação ou a Pós-graduação brasileira, como
bem-disse o antigo diretor de Avaliação da Capes, Lívio Amaral, “é natimorta”.
Entre nós, os professores e professoras, é preciso resolver o problema
conceitual sobre o que é efetivamente interdisciplinaridade. Em seguida, faz-se
crucial promover uma mudança na perspectiva do olhar. Por fim, para se
internalizar a interdisciplinaridade na Pós-graduação é necessário mudar radicalmente
as estruturas acadêmicas e administrativas das Instituições. Além disso, é
preciso um processo de gerenciamento das entradas nos Programas de Pós, bem
como, novos parâmetros de avaliação. “Com os parâmetros atuais de avaliação é
impossível a prática da interdisciplinaridade”, avaliei.
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