Costumo dizer que, no Brasil, se a
universidades produzissem Ciência como produzem boatos e fofocas, estaríamos
entre os primeiros em todos as listas. O problema é que o boato não tem como se
transformar em Ciência. A não ser que seja na área da Propaganda, quando,
dizem, o “boca-a-boca” é mais poderoso que quaisquer das técnicas de propagação
de mensagens. Não deixa de ser verdade: uma marca contra a qual um consumidor
decida fazer uma “propaganda”, dificilmente fica incólume ao boato. Mas, quando
digo que mais se produz boatos que Ciência na universidade brasileira, é apenas
uma alegoria para o fato de o quanto, em determinadas instituições, as pessoas
deixam de produzir para tratar da vida dos outros, nos corredores. O boato,
pelo jeito, jamais se transformará em Ciência. Mas, o tempo que se gasta
produzindo boatos, pode, muito bem, ser usado para produzir benefícios
científicos para a sociedade. É um desafio! Resta saber se queremos vencê-lo.
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