Na prática, nossos discursos são
sempre menos democráticos que na teoria. Em tese, o espaço escolar deveria ser
o locus do exercício do respeito às diferenças, em todos os níveis. O que se
quer, na prática, é implantar uma espécie de centralismo democrático no qual a
maioria, mesmo sendo minoria, decide o que deve ser feito e todos, unanimemente,
devemos aceitar as decisões sem “chiar”. Ou seja, em tese, trata-se de um processo
democrático, na prática, é uma espécie de ditadura da maioria, ainda que
obtida, por exemplo, com 50% mais um dos votos. Talvez a própria democracia (ou
as práticas democráticas) precise ser revista. Para que não tenhamos de viver
em uma democracia\ do faz de conta ou em um regime autoritário travestido de
democrático. A democracia da manada não me convence. E quando eu não decidir
seguir a manda, quero ter o meu direito respeitado. Todos queremos!
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