Medir a qualidade da produção de um
pesquisador apenas pelo número de artigos que publica é o lado produtivista da
moeda chamada publicação. Por outro lado, ser pesquisados e não publicar nada,
é como ser peixe e viver fora da água. A moeda da publicação, portanto, como
toda moeda, tem dois lados. Diametralmente opostos, mas, crucias para a própria
sobrevivência da Pós-graduação. Assim como não é aceitável que se detenha toda
a carga da qualidade de uma produção no número excessivo de artigos, também é
impossível se avaliar alguém que nada publica. Há que se repensar o processo de
avalição centrado meramente na produção. O mínimo exigido, de um artigo a cada
semestre, é um número razoável. Centrar a avaliação em quem publica mais de 50
artigos em três anos (agora a avaliação passou a ser de quatro em quatro anos)
é, no mínimo, criar uma engrenagem que nem sempre pode ser levar a sério.
Afinal, é humanamente impossível que se viva apenas para produzir e publicar. Mata
a Ciência e o cientista.
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