Há alguns miseráveis de espírito,
porque são mais que pobres, incapazes de entender a diferença entre um
militante e um gestor. O militante, como o torcedor, é um fanático, um
apaixonado pelo seu time. Em alguns casos, faz vistas grossas até para coisas
do tipo “roubado é mais gostoso”. Ao gestor, é proibido pensar nesta possibilidade.
Não deve ser militante nem fanático. Deve agir com equilíbrio. Pesar cada
decisão, porque, quaisquer delas, envolve a vida das pessoas. Pessoas que, por
mais que o gestor seja justo nas decisões, estão prontas para atacá-lo, diminuí-lo
e, se possível, destruí-lo. O ônus de quem administra parece ser a solidão e o
sofrimento permanentes. Os miseráveis de espírito não podem permitir que
sejamos ricos. Tentam nos destruir. Mais que isso: destruir a nossa autoestima.
Querem que também sejamos miseráveis. Carecem de companhia nas suas agruras, na
inveja, no processo permanente de destruição do outro. Às vezes conseguem. Mas,
o maior exercício de quem é gestor, além de gerir, é vencer o permanente
assédio dos miseráveis. Para não se tornar mais um deles.
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