terça-feira, 18 de agosto de 2015

O pior dos mundos acadêmicos

Impressiona a convicção com que pessoas atribuem coisas às outras pessoas sem o menor respeito, digamos, ao ser humano. E porque falo “digamos”? Porque, em tese, a universidade, como entidade suprema do respeito às diferenças e ao ser humano, deveria ser o templo do respeito, até às semelhanças. Na prática, o que se vê é uma universidade da vida pública, linda respeitosa, pulsante de democracia, porém, o pior dos mundos na vida privada. Talvez nem seja o pior dos mundos, por refletir o próprio mundo, muito embora, os membros da dita comunidade universitária façam de tudo para tentarem ser diferentes. Ou, apenas, parecerem. Quem sabe, o pior dos mundos seja, exatamente, o mundo das com tradições, no qual, a pregação é sempre mais real que a prática. Para provocar alguns colegas de trabalho mais próximos costumo dizer: se na universidade brasileira se fizesse ciência o quanto se faz fofoca, seríamos o primeiro em produção científica. Para descontrair, uma brincadeira aqui e acolá não faz mal a ninguém. Mas, quando as piadas e boatos passam a ser regra, talvez, este sim, seja o pior dos mundos.


Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.