A Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (FAPESP) transformou em fraturas
expostas todas as fraudes detectadas em trabalhos científicos financiados
por aquela agência de fomento. Elencou o que convencionou chamar de “fraudes
científicas” e divulgou os cinco trabalhos que possuem plagio ou fabricação de
dados. A Agência deixará as “fraturas” expostas de três meses a cinco anos, de
acordo com a gravidade da fraude cometida. Trata-se de uma medida inédita no
Brasil por parte das agências de fomento que, certamente, deveria ser seguida
por todas as demais agências. Cientistas precisam entender que não estão acima
do bem e do mal e que o resultado de suas pesquisas não deve ser aceito como
verdade absoluta. A medida é saneadora e dará a transparência necessária, uma
vez que entre alguns cientistas a prática de criticar o comportamento ético dos
colegas é sempre muito maior que a própria prática. A pesquisa brasileira e a
comunidade agradecem.
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