domingo, 15 de maio de 2016

A árida discussão sobre Doutorado

A discussão sobre quem deve ou não usar o título de Doutor é inconsequente e árida. E, normalmente, os bons doutores nem fazem questão de assim serem chamados. Não que deixem de valorizar o título obtido a custa de muito suor, mas, por entender que respeito profissional não depende apenas do título de doutor. No mais, tudo é aridez. Porque se sabe que Doutorado como expressão da continuação dos estudos acadêmicos, só para quem o obteve em alguma instituição estrangeira ou em instituição brasileira que possua Programa de Pós-graduação reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A história de que os advogados estão autorizados a usar o título “por uma deferência do imperador” não passa de uma demonstração de arrogância histórica. Médicos também exigem o título de doutor e, agora, mais recentemente, os dentistas. Estes profissionais, no entanto, em sua maioria, passaram por um curso de graduação. Leva-se hoje, normalmente, dois anos para cursar o Mestrado e mais quatro anos para se cursar o Doutorado. Portanto, o título de doutor é sim para quem concluiu os estudos de Doutorado. Qualquer outra justificativa não passa de uma tentativa ária de justificar o injustificável.


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