Já escrevi
antes sobre um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira (MPB),
cujo nome de batismo é Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, mas,
conhecido apenas como Belchior. Ele não é grande só no nome. Lançou um disco
chamado “Alucinação, em 1976, que completa 40 anos em 2016, impressionantemente
tão atual, que parece ter sido composto para os dias de hoje. Belchior talvez
seja uma daquelas alucinações que a vida nos prega. Grande no nome de batismo e
na criatividade, foi engolido pela máquina capitalista do consumo, afundou-se
em dívidas e sumiu. Talvez esteja, de longe, acompanhando o "quadro que
dói mais" atual. As
notícias atuais sobre ele são sempre preconceituosas. São, porém,
incapazes de embotar a sua genialidade. Perdemos muito com o teu isolamento. A
“alucinação” que tiveste há 40 anos mais parece uma premonição. E o Brasil que
aguente tempos tão sombrios! E nós, amantes da boa música, da Arte, que sejamos
obrigados a conviver com este teu exílio particular. As dívidas engoliram você
e o País. Mas, manteremos a nossa alucinação, a nossa utopia de sonhar com uma
sociedade mais justa e mais humana. Nenhum tipo de golpe mantará nossos sonhos!
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