A sanha
contra o que consideram “privilégios” é muito maior de o que se pode imaginar.
Antes de ir embora, a turma do Ministério da Educação (MEC), hoje Ministério da
Educação e Cultura, deixou como último ato a suspensão de novas inscrições para
o Programa de Bolsa Permanência (PBP), responsável pela redução dos índices de
evasão nas universidades públicas brasileiras. Para se ter uma ideia da
importância do Programa, instituído pela Portaria nº 389, de maio de 2013, o
PBP tem a “finalidade de viabilizar a permanência, no curso de graduação
presencial, de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. ”
Somente no ano de 2016 o MEC tinha previsto o repasse de aproximadamente R$ 1
bilhão às instituições públicas federais de ensino superior do País, “para
ampliar as condições de acesso e permanência dos jovens em situação de
vulnerabilidade socioeconômica no ensino superior público federal, por meio do
Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).” Com a medida tomada,
somente indígenas e quilombolas poderão realizar novas inscrições no PBP. Isso
se a equipe econômica do novo (des) governo interino de Michel Temer (PMDB) não
decepar de vez o PNAES.
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