sábado, 14 de maio de 2016

Bolsa permanência só para indígenas e quilombolas

A sanha contra o que consideram “privilégios” é muito maior de o que se pode imaginar. Antes de ir embora, a turma do Ministério da Educação (MEC), hoje Ministério da Educação e Cultura, deixou como último ato a suspensão de novas inscrições para o Programa de Bolsa Permanência (PBP), responsável pela redução dos índices de evasão nas universidades públicas brasileiras. Para se ter uma ideia da importância do Programa, instituído pela Portaria nº 389, de maio de 2013, o PBP tem a “finalidade de viabilizar a permanência, no curso de graduação presencial, de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica. ” Somente no ano de 2016 o MEC tinha previsto o repasse de aproximadamente R$ 1 bilhão às instituições públicas federais de ensino superior do País, “para ampliar as condições de acesso e permanência dos jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica no ensino superior público federal, por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES).” Com a medida tomada, somente indígenas e quilombolas poderão realizar novas inscrições no PBP. Isso se a equipe econômica do novo (des) governo interino de Michel Temer (PMDB) não decepar de vez o PNAES.


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