Que ninguém
se iluda: se estava ruim (e esteve durante um bom tempo) para a universidade
brasileira, tempos sombrios, mas, muito mais sombrios, começarão, a partir de
amanhã. Não só para as universidades, mas, para o serviço público brasileiros
em geral. Ainda verei, e lamentarei muito, alguns dos professores e professoras
do “movimento” verde-amarelo CBF chorarem lágrimas de sangue. Reajustes, ainda
que fracionados, ao longo de quatro ou cinco anos, já eram; ações afirmativas?
Se existirem, serão drasticamente reduzidas. O olhar é outro a partir e amanhã:
o do neoliberalismo das capitanias hereditárias. Com o Democratas (DEM) no
Ministério da Educação (MEC) que, pelo anunciado, voltará a ser Ministério da
Educação e da Cultura, qualquer que seja o nome, se partirá para o golpe final
nas universidades públicas. Não duvidem: será um ataque sem tréguas aos
direitos dos professores e técnicos. Até o final do mandato de Michel Temer
(PMDB), porque duvido que Dilma Rousseff (PT) volte, já teremos algumas OS ou
alguma Empresa Brasileira de Serviços Educacionais a administrar as
universidades públicas brasileiras. Tudo embalado no discurso da meritocracia e
da busca permanente pela eficiência, eficácia e efetividade. Não passa de um
conto do vigário, de um canto da sereia neoliberal do “estado mínimo na
Educação”. E começarão pelas universidades, principal foco de resistência ao
modelo. Depois, se conseguirem ganhar as eleições em 2018, os ensinos Médios e
Básicos também serão atacados. Tempos sombrios, de ataques constantes às
universidades brasileiras e aos direitos sociais. Quem viver, verá!
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